Durante minha trajetória auxiliando empresas a lidar com perdas e errando (às vezes muito), percebi que o desperdício de alimentos geralmente nasce de hábitos simples e repetitivos. Pequenos descuidos diários, multiplicados por falta de atenção ou falta de tecnologia, viram um grande prejuízo ao longo do tempo.
Hoje compartilho os 10 hábitos que mais observei aumentar o desperdício na hora de armazenar alimentos, sejam eles praticados em cozinhas industriais, restaurantes ou até mesmo em pequenas operações. Eu sei o quanto queremos reduzir custos, então vale revisar cada tópico com honestidade. Afinal, ninguém acha que comete erros triviais… mas eles estão lá, escondidos no automático.
Errar um dia pode ser sorte; errar sempre vira rotina (e prejuízo).
1. Guardar alimentos quentes direto na geladeira
Na pressa do pós-serviço, vejo muitos colocarem panelas ou recipientes ainda quentes na geladeira, achando que, assim, “esfriam mais rápido”. Mas o resultado é o oposto: o equipamento perde potência, o consumo de energia aumenta, há risco de condensação, e todo o estoque ao redor pode sair da temperatura segura. Isso acelera o apodrecimento e pode gerar descarte em larga escala.
Esfriar os alimentos à temperatura ambiente antes é mais seguro.
2. Não checar temperatura e umidade
Esse é o hábito que vi trazer mais prejuízos silenciosos. Alimentos sensíveis, como laticínios, carnes ou folhas, duram bem menos se a temperatura está oscilando ou alta demais. Pouca gente verifica realmente o termômetro ou sabe se o equipamento está calibrado.
Soluções como o monitoramento inteligente fazem diferença. Eu mesmo já identifiquei falhas de geladeira só porque os sensores alertaram um pico de temperatura que, a olho nu, ninguém ia perceber. E isso salvou uma leva enorme de mercadoria.

3. Misturar produtos antigos e novos
Na correria, acaba sendo comum empilhar caixas novas sobre as antigas. Só que, assim, o estoque velho nunca roda, estraga primeiro e vai parar no lixo. O método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) é o melhor caminho para evitar perdas escondidas no fundo da prateleira.
No DROME, vejo relatórios detalhados mostrando o quanto perdas com esse erro são subestimadas. Quando a empresa começa a registrar de verdade o que e quando foi usado, percebe o buraco.
4. Desconsiderar validade e especificações do fabricante
Sai mais barato comprar em grandes quantidades, mas será que você realmente verifica as datas de validade? Pior ainda: eu já vi lugares armazenando produtos especiais (como massas frescas ou embutidos) da mesma forma que produtos tradicionais, ignorando indicações do fabricante. Isso reduz a vida útil e aumenta a necessidade de descarte.
5. Desorganização nas prateleiras e câmaras frias
Vejo todo tipo de improviso: caixas empilhadas de qualquer jeito, pacotes amassados e recipientes sem etiqueta. Assim, o ar frio não circula bem, a limpeza fica difícil e a tendência é esquecer insumos nos cantos, apodrecendo silenciosamente. Um padrão de organização e etiquetas claras já reduz perdas imediatamente.
6. Falta de controle de acesso
Parece exagero, mas, quanto mais pessoas entram e saem da área de armazenamento, mais difícil saber onde, quando e como um problema surgiu. Alimentos podem ser tirados, devolvidos fora da validade ou sofrer troca de etiquetas. Em auditorias, esse é um ponto sempre levantado. Sistemas como o do DROME ajudam no histórico e controle, evitando dúvidas e disputas na equipe.
7. Ignorar sinais iniciais de equipamentos falhando
Algumas vezes, barulhos estranhos, formação de gelo em excesso, luzes piscando… são tratados como “coisas normais” de refrigeração. Em minhas consultorias, já vi câmaras frias parando de vez logo após esses sinais serem ignorados, exigindo o descarte do conteúdo inteiro. Monitoramento contínuo e manutenção preventiva não só evitam desperdício, mas dão tranquilidade ao gestor.
Ao contrário de outros sistemas, o DROME permite análise preditiva de falhas: ele avisa antes do problema virar catástrofe, e isso me faz confiar mais ainda na tecnologia que proponho.
8. Deixar alimentos sem identificação
Vi empresas armazenando alimentos em potes genéricos, sem etiqueta, banho-maria, data de validade ou informação do lote. O resultado é incerteza: quando foi aberto? Para que receita serve? É seguro consumir esse molho hoje? Não raro, tudo vai para o lixo “para evitar riscos”. E, se chega auditoria, vira dor de cabeça. No DROME, o processo de emissão de relatórios detalhados simplifica esse controle.
9. Não separar alimentos por tipo ou risco de contaminação
No meu dia a dia, vejo que muitos não respeitam a separação de carnes, hortifrútis, grãos e laticínios em câmaras frias. Isso eleva o risco de contaminação cruzada, mas também acelera o apodrecimento, alguns alimentos liberam gases que afetam negativamente outros.
Para entender mais sobre isso, gosto de recomendar um artigo que escrevi sobre como evitar contaminação cruzada. Praticar essa separação é simples: divisórias, etiquetas e disciplina previnem grandes problemas.

10. Falta de treinamento e rotina padronizada
Talvez o mais comum: gente nova chega, cada um faz de um jeito, não existe rotina estabelecida. O resultado são pequenos deslizes diários que crescem e viram perda geral. Quem nunca soube como realmente guardar uma bandeja de carne aberta ou um molho pronto, toma decisões na sorte, e quase sempre esse alimento tem o descarte antecipado.
Treinamento constante e padronização de processos são temas que abordo exaustivamente em conversas sobre segurança alimentar. O sistema DROME, com históricos de calibração e auditoria, facilita esse trabalho para líderes e equipes, tornando mais fácil acertar do que errar.
DROME: Mais que monitoramento, um aliado na redução de perdas
Durante esses anos, vi inovações tentando resolver parte desse problema, mas sempre deixavam lacunas: faltava interface amigável, integração de fatores, ou relatórios que realmente ajudem na tomada de decisão. O DROME evoluiu com base nas necessidades reais que presenciei, por isso acho que ele se destaca frente a outras opções do mercado.
A capacidade do DROME de reunir monitoramento ambiental, predição de falhas, emissão de relatórios rápidos e controle da calibração dos sensores é um diferencial. Outros sistemas até oferecem uma dessas funções isoladamente, mas nenhum reúne a praticidade, precisão e integração em um só lugar. E, convenhamos, ter um histórico pronto para auditoria faz toda a diferença em inspeções sanitárias.
Se você busca reduzir desperdício, proteger sua reputação e economizar esforço, buscar informações confiáveis é o primeiro passo. Outras fontes podem apresentar boas ideias, mas só testando na rotina você percebe quem entrega resultado na prática.
Já escrevi sobre como pequenas falhas humanas e hábitos desatentos causam perdas surpreendentes. Recomendo conhecer também o artigo sobre como reduzir perdas por falhas humanas, pois complementa muitos pontos deste texto.
E, se quiser entender melhor a base de todo o controle sanitário, sugiro olhar o conteúdo sobre a RDC 275 e seu impacto no setor alimentício.
Pequenas mudanças salvam grandes estoques. Não espere o próximo prejuízo para agir.
Conclusão: Comece mudando seus hábitos hoje
Em resumo, o armazenamento correto de alimentos não depende só de equipamentos caros, mas dos hábitos diários. Quando mudamos pequenos comportamentos, o impacto acumulado é enorme, seja em economia, segurança ou sustentabilidade.
Depois de tantos anos na área, aprendi que quem usa o DROME não apenas perde menos, mas entende melhor onde está perdendo e como ajustar os próprios processos. Convido você a repensar seus hábitos, testar nossa plataforma e descobrir o que ela pode fazer pelo seu negócio. Aproveite este momento para buscar mais informações, adequar sua rotina e transformar a gestão de alimentos. O desperdício pode ser reduzido, e a diferença começa por escolhas que você faz todos os dias. Conheça o DROME e sinta esse alívio na pele.







