Em ambientes nos quais a temperatura pode fazer toda a diferença, como na área da saúde, na indústria farmacêutica ou em cadeias de alimentos, investir em sistemas de monitoramento por SaaS tornou-se uma decisão cada vez mais discutida. Mas entre tantas inovações e promessas, surge uma pergunta prática: como calcular de maneira transparente o retorno sobre o investimento (ROI) desses sistemas? Compartilho aqui minha visão pessoal, depois de muitos anos acompanhando esse mercado de perto e vendo de dentro como plataformas como o DROME têm transformado decisões e resultados.
O que é ROI e por que ele faz sentido em SaaS de monitoramento?
Antes de falar em números, sempre gosto de explicar a ideia que está por trás do ROI, que é a sigla para Return On Investment. O ROI indica quanto um investimento retorna em relação ao que foi investido. Como costumo dizer, o ROI mostra, de forma simples, se o dinheiro que saiu do caixa voltou multiplicado ou saiu para nunca mais voltar.
No mundo dos sistemas SaaS de monitoramento, esse cálculo se torna ainda mais relevante. Afinal, há custos recorrentes, integrações, treinamentos e adaptações de processos. Mas os impactos positivos, na maioria dos cenários, compensam amplamente. Isso fica claro, por exemplo, em casos de redução de perda de insumos, menor risco de falhas humanas e eficiência nos processos de auditoria.
Entendendo os custos reais do investimento
A primeira etapa para fazer um cálculo de ROI honesto é listar os custos. Vejo que muitos gestores cometem equívocos ao subestimar ou esquecer algumas despesas. Para mim, existem alguns elementos fundamentais que precisam entrar na conta:
- Custo da assinatura mensal ou anual do SaaS
- Instalação de sensores, IoT e infraestrutura de conexão
- Integração com sistemas já existentes
- Treinamento da equipe
- Manutenções e atualizações periódicas
Sem considerar esses pontos, qualquer cálculo fica incompleto. E quando comparo o DROME com alternativas que chegam a exigir maiores investimentos em hardware ou suporte, vejo vantagem competitiva no modelo flexível e ajustado de nosso projeto.

Como identificar os ganhos diretos e indiretos?
Na minha experiência, esse é o ponto no qual muita empresa se confunde. Os ganhos diretos são fáceis de enxergar: menos desperdício de vacina, menos produtos descartados por temperatura inadequada, menos custos com multas em auditorias. Mas os ganhos indiretos fazem toda diferença no ROI:
- Redução no retrabalho e tempo gasto por equipes em processos manuais
- Melhoria na reputação e confiança diante de órgãos reguladores
- Menor chance de interrupções operacionais por falhas evitáveis
- Mais previsibilidade no fluxo de caixa
Inclusive, com o DROME, vejo casos em que relatórios detalhados e avisos preditivos chegam antes do problema real acontecer, evitando desgaste e prejuízo antecipadamente.
O passo a passo para calcular o ROI
Vamos ser práticos. O cálculo do ROI, embora pareça complicado, pode ser feito em quatro passos bem claros:
- Some todos os ganhos anuais (diretos e indiretos) em valores reais
- Subtraia dos ganhos todos os custos envolvidos no período
- Divida o resultado pelo total investido
- Multiplique por 100 para chegar à porcentagem de retorno
O ROI positivo significa que sua decisão realmente valeu a pena.
Na prática, empresas que usam DROME têm relatado índices acima de 30% de retorno já no primeiro ano, graças à diminuição súbita de desperdícios e à automação de tarefas operacionais, principalmente onde se trabalha com medicamentos e vacinas de alto valor.
Exemplo prático com números reais
Imagine um hospital que perde R$ 50.000,00 por ano em medicamentos descartados por falha de armazenamento. Com um SaaS de monitoramento como o DROME, esse desperdício cai para R$ 10.000,00, economizando R$ 40.000,00 ao ano. Se o investimento anual total, incluindo assinatura, sensores, treinamento e manutenção, for de R$ 15.000,00:
- Ganhos: R$ 40.000,00
- Custo: R$ 15.000,00
- ROI = (40.000 – 15.000) / 15.000 x 100 = 166%
Ou seja, para cada real investido, retornam R$ 1,66. Sempre sugiro que cada gestor faça esse cálculo de acordo com sua realidade, personalizando as variáveis envolvidas.

O papel da análise preditiva no ROI
Uma das vantagens do DROME, em relação a soluções tradicionais, está no uso da análise preditiva. Aqui não se trata só de monitorar, mas de antecipar quebras de equipamentos e variações críticas de temperatura. Isso gera alertas e ações antes que a perda realmente ocorra, aumentando ainda mais o retorno financeiro e reduzindo os riscos à saúde.
Para entender melhor como essa tecnologia tem feito diferença, sugiro a leitura sobre como a análise preditiva evita perdas de insumos.
Aspectos que encarecem investimentos e como evitá-los
Nenhum cálculo é completo sem olhar para possíveis armadilhas. Em meus anos de experiência, vejo que, ao escolher um sistema de monitoramento, alguns pontos costumam elevar o custo final e podem comprometer o ROI:
- Necessidade de investir em infraestrutura própria e cara
- Custos “ocultos” em contratos mal esclarecidos
- Baixa flexibilidade para integrar com outros sistemas
- Dependência de suporte técnico lento ou com cobrança extra
Ao escolher o DROME, percebo que resolvemos essas questões, já que a infraestrutura é enxuta, toda manutenção é prevista em contrato e há integração rápida, evitando gastos extras comuns em outras opções do mercado. Alguns concorrentes ainda limitam funções importantes a pacotes avançados e encarecem atualizações. Aqui, prezamos por transparência no custo-benefício.
Como justificar o investimento para diretoria ou auditoria?
Eu sei bem como muitas vezes gestores precisam convencer outros setores sobre a necessidade de investir em tecnologia. O caminho mais eficiente é concretizar ganhos, com indicadores claros:
- Volume de insumos economizado
- Redução comprovada no tempo de resposta a falhas
- Diminuição de ocorrências em auditorias
- Criação de relatórios automáticos para fiscalização
Com o DROME, inclusive, o acompanhamento é automático, tornando mais fácil apresentar relatórios detalhados, como mostro neste artigo com indicadores-chave para auditoria em sistemas IoT.
O impacto do ROI em áreas reguladas
Nos setores regulados, como saúde e alimentos, o ROI não precisa ser só financeiro, mas também relacionado à redução de riscos legais e à confiança institucional. Evitar a perda de medicamentos sensíveis por falta de monitoramento é mais do que economia, é proteção à reputação e à saúde pública.
Esse é um assunto que trato também neste conteúdo sobre monitoramento de temperatura no transporte de medicamentos, mostrando como a previsibilidade e os alertas automáticos podem ser decisivos nessas rotinas.
Transformação digital e inovação como aliados do ROI
Tenho visto, ao longo dos anos, que empresas resistentes à inovação acabam pagando mais caro pelo medo de mudar. A tecnologia tem papel fundamental em transformar processos e ampliar horizontes de retorno, tornando a operação mais segura, econômica e eficiente. O próprio DROME traz exemplos reais de empresas que saltaram anos de tecnologia em pouco tempo, com economia comprovada.
Esse tema também faz parte das lições aprendidas na gestão de riscos com inovação e da transformação através da TI e análise de dados.
Conclusão: hora de agir com inteligência
Calcular o ROI de sistemas SaaS de monitoramento deixou de ser um exercício meramente teórico. É, na verdade, uma forma de respaldar decisões cada vez mais estratégicas e conectadas com o futuro dos negócios. O DROME nasceu para entregar não só tecnologia, mas previsibilidade, segurança e economia onde falhas não podem acontecer.
O melhor momento para agir é sempre antes do prejuízo acontecer.
Convido você a conhecer de perto como a nossa solução pode ajudar sua empresa a reduzir perdas, ganhar tranquilidade nas auditorias e transformar cada real investido em resultado concreto.






