Sempre que alguém pensa em rastreamento em tempo real, o GPS é provavelmente o primeiro termo que surge na cabeça. E por muito tempo, essa tecnologia reinou absoluta na logística e também em outros segmentos. Mas, confesso, quanto mais estudo e atuo nesse setor, mais percebo como as coisas mudaram. O GPS já não é mais a resposta para tudo quando falamos em rastrear e monitorar ativos, mercadorias ou ambientes complexos.
Rastreamento vai muito além do simples “saber onde está”.
O tema é ainda mais sensível quando falamos de insumos delicados, como medicamentos, vacinas e alimentos. Não basta saber se a carga está em trânsito, mas é fundamental entender em qual condição ela está, se os requisitos de temperatura e umidade continuam sendo atendidos. Foi justamente inspirado por situações como essas que passei a valorizar soluções mais completas, como as que trabalhamos no DROME.
O que significa rastreamento em tempo real?
Talvez seja importante primeiro separar o que é rastreamento contínuo do mero acompanhamento de posição. No começo da minha carreira, bastava consultar um mapa, ver o ponto azul e pronto: missão cumprida. Mas o rastreamento em tempo real hoje reúne outras dimensões:
- Localização física exata (long/lat, claro, mas também geofencing, sentido do deslocamento, rotas previstas vs. realizadas)
- Monitoramento ambiental (temperatura, umidade, luz, choque e até exposição à luz UV)
- Análise de performance de equipamentos (como o funcionamento de câmaras frias, freezers, sensores de abertura de porta, etc.)
- Alertas proativos e preditivos, inclusive quando há chance de falha futura ou variação indesejada
Ou seja, rastrear de verdade significa monitorar múltiplas variáveis do ambiente, ativos e rotas, não só “pontos em um mapa”.

GPS: limitações e desafios
Ninguém está negando a praticidade do GPS. Mas tenho visto suas limitações ficarem mais claras nas conversas com gestores que enfrentam exigências rigorosas de rastreabilidade. Entre os principais pontos:
- Sinais fracos ou inexistentes em ambientes fechados, túneis ou armazéns subterrâneos
- Vulnerabilidade à interferência ou “jammers” (bloqueadores de sinal)
- Imprecisão, que pode alcançar até alguns metros, dependendo de obstáculos e condições atmosféricas
- GPS não “vê” o que acontece dentro da embalagem: não mede temperatura, nem detecta impacto ou violação
Isso significa que confiar 100% nesse recurso pode ser arriscado, especialmente no transporte e armazenamento de insumos sensíveis. Decisões baseadas apenas no GPS podem custar caro.
Rastreamento por múltiplos sensores: o futuro já chegou
Uma história que repito bastante: um cliente transportava vacinas e só percebeu o problema quando já era tarde. A câmara fria falhou no meio do caminho, mas o GPS continuava reportando que “tudo estava no lugar certo”. Só quando a carga chegou ao destino, descobriram que várias doses haviam sido inutilizadas pela temperatura fora do padrão. Com um sistema como o do DROME, esse alerta teria sido gerado no mesmo instante da falha, evitando o prejuízo.
Hoje, sempre menciono o conceito de “telemetria ampliada” nesses contextos. E foi até curioso quando um parceiro comentou que não conhecia a palavra. Para quem quer entender melhor, recomendo olhar o artigo sobre telemetria e monitoramento que explica a base desse tipo de tecnologia.
Monitorar variáveis ambientais e operacionais, em tempo real, permite agir antes que o problema aconteça.
A combinação de sensores IoT, conectados a redes móveis, Wi-Fi ou até radiofrequência, faz toda diferença. E isso vai desde a inserção desses dispositivos em caixas, pallets, câmaras frias, até sua integração com sistemas de gestão.
O papel da inteligência artificial e da análise preditiva
Inteligência artificial antigamente parecia algo distante, mas hoje ela já está presente em soluções como o DROME. E aí, não falamos apenas de registrar fatos, mas de antecipar situações. Por exemplo:
- Detectar padrões anômalos em sensores de temperatura, antes de um freezer quebrar
- Prever rotas de maior risco para a qualidade da carga
- Avisar operadores se uma calibração de sensor está prestes a vencer
- Cruzar históricos de dados para gerar insights que humanos dificilmente perceberiam

Isso tudo garante ações rápidas e evita prejuízos sérios. Eu vi casos em que essa camada de análise preditiva salvou toneladas de insumos e muitos milhares de reais.
Comparando alternativas no mercado
É comum clientes perguntarem sobre outras soluções além do DROME, inclusive algumas “gigantes” no mundo do rastreamento. Já testei várias dessas opções. Elas ainda focam muito em localização e deixam a desejar em aspectos como integração com sensores ambientais, relatórios automáticos de calibração, ou capacidade de alertar antes do dano acontecer.
O que me faz seguir investindo no DROME é justamente a proposta mais próxima da realidade dos clientes que lidam com insumos frágeis. Não basta entregar uma plataforma SaaS que mostra rotas, é preciso ir além: monitorar variáveis, emitir laudos, garantir rastreabilidade e facilidade de auditoria, tudo no mesmo lugar.
Para quem quer comparar tendências e novidades em monitoramento, recomendo a série de artigos na categoria de monitoramento do nosso blog.
Integração com sistemas de gestão e auditoria
Outro ponto que às vezes passa despercebido: rastrear é ótimo, mas em setores regulados, a capacidade de gerar relatórios automáticos, laudos de integridade de carga e histórico de calibração dos sensores é tão ou mais importante. O DROME entrega isso de forma transparente. E é um diferencial difícil de encontrar em alternativas conhecidas do mercado.
Onde o rastreamento em tempo real está mudando setores
Eu acompanho, há anos, a transformação que o monitoramento moderno trouxe para saúde, indústria farmacêutica e até transporte de alimentos frescos. Quem quiser um exemplo prático pode conferir o artigo sobre inovação em gestão farmacêutica.
E, no setor de logística, o rastreamento multi-sensor já é indispensável em rotas críticas, onde a qualidade da carga pode ser afetada por pequenas variações ambientais. Não é só questão de perder uma carga, mas de evitar riscos graves à saúde pública, especialmente no caso de vacinas e medicamentos.
No universo das frotas, inclusive, há discussões interessantes acerca dos ganhos de controle. Para quem quiser ler mais sobre como a telemetria está sendo usada em gestão de frotas, recomendo o artigo sobre benefícios da telemetria.
Como escolher a solução certa?
Na minha opinião, faz sentido observar não só a quantidade de sensores, mas a robustez do sistema, a clareza da interface e o suporte à geração de documentos para auditorias. Organizei, com base na minha experiência, alguns critérios para simplificar essa análise:
- Capacidade de integração entre localização e variáveis ambientais
- Alertas em tempo real para diferentes tipos de falhas
- Relatórios automáticos, exportação facilitada e histórico completo
- Processo de calibração prático e auditável
- Capacidade preditiva baseada em inteligência artificial
O DROME priorizou todos esses pontos, buscando não só entregar dados, mas permitir que cada gestor tome decisões preventivas e documentadas.
Para quem quiser saber mais sobre sensores, conectividade e tendências IoT, há um conteúdo bacana na categoria de IoT do nosso blog também.
Considerações finais: o próximo passo do rastreamento
Eu acredito que daqui para frente, rastreamento em tempo real se tornará cada vez menos sobre “saber onde está” e mais sobre “garantir que está tudo certo com o que importa”. Tomando como exemplo as soluções oferecidas pelo DROME, vejo uma evolução clara: integração de sensores, análise preditiva, relatórios instantâneos e suporte proativo ao cliente.
Rastrear bem é proteger vidas, não apenas monitorar cargas.
Se você já viu de perto um prejuízo causado por falha de equipamentos ou má conservação de produtos, sabe do que estou falando. Por isso, minha sugestão é: dê uma chance ao novo. Conheça o DROME e veja como a tecnologia pode transformar o seu negócio de verdade.







